Logo que os carros foram inventados, eles tinham um mecanismo para partida do motor muito simples, alguns nem tinham chave com segredo, era apenas uma espécie de borboleta que quando acionada ligava o veículo. Com o passar do tempo, cada vez mais era notada a necessidade de segurança, e com o desenvolvimento de melhores tecnologias, os sistemas de partida foram ficando mais complexos. Nos anos 80, as montadoras mais famosas desenvolveram sistemas criptografados para acionamento dos motores. Mas essa tecnologia era muito cara. E foi então que nos anos 90 as montadoras nacionais resolveram investir nessa tecnologia em todos os seus veículos. Ela funcionava basicamente em uma chave, que continha um transponder (chip) inserido em sua parte plástica, que guardava uma criptografia. Perto do cilindro de ignição, havia uma antena que recebia a informação do chip, passava para o imobilizador que a conferia, e mandava um impulso para a central, informando que o motor poderia ser ligado, pois a chave era mesmo daquele carro, ela realmente estava casada com todo seu sistema eletrônico. Desde então, a grande maioria dos veículos, tem suas chaves codificadas.
O sistema de codificação pode acontecer de diversas formas, sendo comandado pelo imobilizador, comutador, central de injeção, modulo ou central de conforto, body computer, bsi, entre outros. Basicamente, podemos dizer que toda a chave que tem chip pertence a um carro codificado. Mas o sistema de codificação pode ser desativado, e a chave pode continuar tendo o chip, e se for lida por scanner ainda terá sua criptografia salva. Ela continua sendo uma chave codificada, mas o veículo não precisa mais de sua criptografia para ligar.
As chaves codificadas podem ser de todos os tipos ou formatos. Uma chave não ter botões para acionamento do travamento das portas ou alarme, não quer dizer que ela não seja code, por exemplo, as versões iniciais do FIAT Palio, vinham com uma chave simples, apenas com o chip na parte plástica e a lâmina com o segredo mecânico.
Em seguida, os carros que já vinham com chaves codificadas, foram precisando de sistemas de abrir e fechar o travamento do carro remotamente, e surgiram as marcar de alarmes paralelos que desenvolviam esses sistemas. Assim, era anexado a chave um controle de determinada marca que fazia este acionamento de forma paralela. Isso significa que a chave continuava com o mesmo processo de codificação.
Visto esta necessidade de abrir e fechar portas remotamente, as marcas começaram a desenvolver seus próprios sistemas junto da chave codificada, que começaram a vir nas chaves de duas formas: como um controle pendurado, ou com o controle no cabo da chave.
Após um tempo, foram inventadas as chaves canivete, que são chaves codificadas, ou não, que parecem apenas um controle, mas quando apertado um botão, sua lâmina surge, tendo a mesma função das outras chaves, mas diminuindo seu tamanho, evitando acidentes ou roupas e bolsas rasgadas.
Temos também as chaves cartão, que sempre são chaves codificadas, e são inseridas em compartimento específico e para dar a partida, só é preciso acionar um botão. E pode ser guardada até mesmo na carteira.
Por fim, temos as chaves de aproximação (smart key – chaves inteligentes), são chaves que podem ficar no bolso ou na bolsa, e a partida é dada pelo botão ‘start-stop’. Em alguns casos, a própria chave tem o botão com a função de ligar o carro, até fora dele. Mesmo essas chaves mais modernas, possuem um compartimento secreto com uma lâmina, pois em caso de falta de bateria o carro pode ser aberto manualmente, e em alguns casos, essa mesma lâmina possui uma pequena cabeça plástica com um segundo chip, que se inserida no compartimento secreto do veículo, pode fazer com que ele seja ligado normalmente.
E não para por aí, o mercado de chaves codificadas fica cada vez mais tecnológico, e mais chaves são criadas a todo o momento, como aparelhos touch que funcionam como chave, chaves de vidro, smartphones com essa função, entre outros... Mas por enquanto, essas são usadas somente em protótipos ou carros importados de luxo. Por motivos como esses, empresas como a GREGOR RESOLVE, precisam se manter sempre pesquisando novos sistemas e desenvolvendo soluções!
As chaves codificadas geralmente são mais caras, variando de 1% a 2% do valor do veículo, pois como podemos ver, as informações de chave estão contidas em todos os equipamentos eletrônicos do veículo. Para confeccionar, copiar, apagar, recadastrar uma chave, são necessários diversos equipamentos e scanners, cada um com uma função específica, e muitas vezes, equipamentos exclusivos para cada marca. Não basta uma ligação direta na parte elétrica para que esse tipo de carro ligue. Como os sistemas são complexos, seguidamente é necessário mais algum tipo de reparo na parte eletrônica, até mesmo por mal uso da chave, ou sistemas eletrônicos instalados paralelamente, interligados ao sistema original do veículo, causando pane em todo o sistema, e para proteção do sistema, pode acontecer das memórias serem apagadas e o sistema desligado, fazendo com que o carro não ligue mais. Mas se isso acontecer com você, é só ligar para a GREGOR, e deixar que ela RESOLVE para você!